segunda-feira, 15 de junho de 2009

Moções de Repudio contra a Reitora e a PM!




Manifestação da Assembléia Geral da ADUFRJ-SSind em repúdio a violência policial na USP




Os professores da UFRJ, reunidos em assembléia da Adufrj-SSind em 10 de junho de 2009, manifestam seu total repúdio à presença da polícia militar do Estado de São Paulo no Campus Butantã da Universidade de São Paulo e à agressão violenta sofrida pelos professores, funcionários e estudantes no inesquecível dia 9 de junho.

O enorme operativo policial no campus, inusitadamente convocado pela reitora Suely Vilela com o apoio do governo José Serra, impinge um duro ataque à autonomia universitária. Historicamente, as comunidades universitárias lutaram para que o espaço da universidade fosse um lugar livre do obscurantismo da repressão e do uso da força para impor a vontade de grupos particularistas para que a instituição pudesse ser um espaço público de debates com base na razão e nas boas práticas acadêmicas. A inaudita violência da repressão, lembrando cenas das piores ditaduras e tiranias, confirma que a USP vive um estado de exceção e que as autoridades que se valeram da força não têm mais legitimidade para continuar representando os anseios de sua comunidade.

Os professores da UFRJ se declaram irmanados na luta da comunidade das universidades estaduais paulistas em seus legítimos anseios de autonomia, de condições de trabalho condizentes com o trabalho acadêmico, de melhores salários e de uma educação pública, gratuita e de qualidade e, por isso, exigem a imediata retirada do aparato policial da universidade.

Acompanharemos atentamente os desdobramentos dos graves acontecimentos e seguiremos construindo as melhores formas de solidariedade ativa aos professores, estudantes e técnicos e administrativos que nobremente protagonizam essas lutas em prol de uma universidade livre da violência e da intolerância amparada nas armas.


Rio de Janeiro, 10 de junho de 2009. Assembléia da Adufrj-SSind




Moção de repúdio a reitoria da USP e ao governo Serra


Os estudantes de comunicação social reunidos no III Encontro Regional dos Estudantes de Comunicação Social Sul/SP, organizado pela Executiva Nacional de Estudantes de Comunicação Social – Enecos, vem por meio deste repudiar a ação truculenta da Polícia Militar de São Paulo no dia 09 de junho de 2009, ao tentar desmobilizar o ato político realizado por funcionários, professores e estudantes da USP, que estão em greve contra o projeto de ensino a distância na Univesp, contra a perseguição política e demissão de sindicalistas e por reposição de perdas salariais. Entendemos que este ataque não é um caso isolado ao movimento da USP, e sim é parte de uma política de estado contra o direito de livre organização política e criminalização dos movimentos sociais.

O confronto com a tropa de choque na USP, as desocupações violentas contra estudantes ocupados nos últimos anos na PUC-SP, Unesp Araraquara, Unifesp, Fundação Santo André, Unisantos, Faculdade de Direito da USP, UFBA e as perseguições políticas que vem ocorrendo na UFMT e UFC, mostram que a resposta a luta dos estudantes não é isolada.

Por entender que a luta é por educação pública, gratuita, laica e de qualidade para todos/todas, nós, estudantes de comunicação social, nos solidarizamos aos trabalhadores e estudantes da USP.

Canoas, Rio Grande do Sul, 14 de junho de 2009.

Entidade de professores da USP pede renúncia de reitora

Docentes estão em greve por período indeterminado.
Eles também exigem a saída da polícia do campus.


Após o confronto de policiais e estudantes da Universidade de São Paulo (USP) na terça-feira (9), a Associação dos Docentes da USP (Adusp) pediu nesta quarta-feira (10) a renúncia da reitora da universidade, Suely Vilela. Em assembleia, eles votaram pela continuidade da greve e pediram a retirada da Polícia Militar do campus da USP na Zona Oeste da capital paulista.

O G1 procurou a assessoria de imprensa da USP que não se manifestou sobre as reivindicações da Adusp.

A entidade de professores também criticou a demissão de um dirigente sindical, o ingresso da USP na Universidade Virtual do Estado de São Paulo (programa da Secretaria de Ensino Superior do Estado de São Paulo com as três universidades paulistas públicas) e mudanças no vestibular da Fuvest. Segundo a entidade, essas decisões foram tomadas “sem razões acadêmicas que as sustentem”.

A Reitoria da USP divulgou nota na noite de terça-feira (9) em que lamentou o confronto ocorrido entre a Polícia Militar e os manifestantes na Cidade Universitária.

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